Em reforma...

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Nesses últimos dias pude experimentar como um grande mar agitando suas ondas dentro de mim. Lágrimas e sorrisos, tristeza e alegria, dúvida e certeza.
Agradeço ao Senhor por recolher do seu jardim uma rosa preciosa, de cor fluorecente, diferente.
Agradeço porque o Senhor tanto o ama que agora decidiu cuidar dele pessoalmente. E enquanto lágrimas eram derramadas na terra, sorrisos eram abertos no céu. 
As coisas vão ser diferentes aqui sem ele, e serão diferentes ai com ele também. Fico até imaginando os anjos batendo cabeça a uma dessa no céu. Tudo é festa =)
Agradeço por todas as boas lembranças,
de quando ele vestia aquelas calças coloridas do Manaim
de quando gritava no microfone e ensurdecia toda a igreja
de quando tocava naquele baixo azul
de quanto cantou e tocou violão nas primícias de adolescentes (superação)
de quando cantava com o Santos Loucos, e mais pulava que cantava
de como gostava de ir pra casa da avó e dos primos
de quando escrevia umas frases de música nada a ver no facebook
de como era lindo sua cumplicidade com o Érick
de como gostava de tirar foto
de como gostava de uma festinha e de shows
de como colocava até os pastores pra dançar na virada do ano
de quando fugiu de casa com uma mala pesada e nenhum centavo no bolso. Eu o encontrei a 1km de casa cansado de carregar a mala kkk..
E tantas outras lembranças...
Mesmo sem entender agora, eu te agradeço. Mesmo nesta circunstância eu ainda acredito que Tu és o Deus que livra da morte, que cura, que liberta, que ama, que perdoa, que faz milagres, que faz o impossível. Eu ainda acredito.
Acredito que seus planos são grandes e lindos de mais para nossa mente tão pequena compreender. Sendo assim eu só tenho a te agradecer por ter sido marcada pela presença tão especial do Geovane. Por ter dito "Te amo Geo" enquanto ele estava aqui. E pela esperança e convicção de que em breve estaremos juntos para agitar os céus e festejar juntos, ao Deus que antes de tudo nos amou.

Geovane Luiz, morador dos céus desde 24/05/13
Valeu a pena, Geo!

...não tinha teto, não tinha nada


Essa noite, eu tive um sonho de sonhador, sonhei com uma igreja esquisita. Ela não tinha muros, piso, púlpito, bancos ou aparelhagem de som. A igreja era só as pessoas. E as pessoas não tinham títulos ou cargos, ninguém era chamado de líder, pois a igreja tinha só um líder, o Messias. Ninguém era chamado de mestre, pois todos eram membros da mesma família e tinham só um Mestre. Tampouco alguém era chamado de pastor, apóstolo, bispo, diácono ou Irmão. Todos eram conhecidos pelos nomes, Maria, Pedro, Afonso, Julia, Ricardo...

Todos os que criam pensavam e sentiam do mesmo modo. Não que não houvesse ênfases diferentes, pois Paulo dizia: “Vocês são salvos por meio da fé. Isso não vem das obras, para que ninguém se glorie”, enquanto Tiago dizia: “A pessoa é aceita por Deus por meio das suas obras e não somente pela fé”. Mas, mesmo assim, havia amor, entendimento e compreensão entre as pessoas e suas muitas ênfases. Não havia teólogos nem cursos bíblicos, nem era necessário que ninguém ensinasse, pois o Espírito ensinava a todos e cada um compartilhava o que aprendia com o restante. E foi dessa forma que o Agenor, advogado, aprendeu mais sobre amor e perdão com Dinorá, faxineira.

Não havia gente rica em meio a igreja, pois ninguém possuía nada. Todos repartiam uns com os outros as coisas que estavam em seu poder de acordo com os recursos e necessidades de cada um. Assim, César que era empresário, não gastava consigo e com sua família mais do que Coutinho, ajudante de pedreiro. Assim todos viviam, trabalhavam e cresciam, estando constantemente ligados pelo vínculo do amor, que era o maior valor que tinham entre eles.

Quando eu perguntei sobre o horário de culto, Marcelo não soube me responder e disse que o culto não começava nem acabava. Deus era constantemente cultuado nas vidas de cada membro da igreja. Mas ele me disse que a igreja normalmente se reunia esporadicamente, pelo menos uma vez por semana em que a maioria podia estar presente. Normalmente era um churrasco feito no sítio do Horácio e da Paula, mas no sábado em que eu participei, foi uma macarronada com frango na casa da Filomena. As pessoas iam chegando e todos comiam e bebiam o suficiente. Depois de todos satisfeitos, Paulo, bem desafinado, começou a cantar uma canção. Era um samba que falava de sua alegria de estar vivo e de sua gratidão a Deus. Maurício acompanhou no cavaquinho e todos cantaram juntos. Afonso quis orar agradecendo a Deus e orou. Patrícia e Bela compartilharam suas interpretações sobre um trecho do evangelho que estavam lendo juntas.

Depois foi a vez de Sueli puxar uma canção. Era um bolero triste, falando das saudades que sentia do marido que havia falecido há pouco tempo. Todos cantaram e choraram com ela. Dessa vez foi Tiago que orou. Outras canções, orações, hinos e palavras foram ditas e todas para edificação da igreja. Quando o sol estava se pondo, Filomena trouxe um enorme pão italiano e um tonelzinho com um vinho que a família dela produzia. O ápice da reunião havia chegado, pela primeira vez o silêncio tomou conta do lugar. Todos partiram o pão, encheram os copos de vinho e os olhos de lágrimas. Alguns abraçados, outros encurvados, todos beberam e comeram em memória de Cristo. 

Acordei com um padre da Inquisição batendo à minha porta. Junto dele estavam pastores, bispos, policiais, presidentes, ditadores, homens ricos e um mandado de busca. Disseram que houvera uma denúncia e que havia indícios de que eu era parte de um complô anarquista para acabar com a religião. Acusaram-me de freqüentar uma igreja sem líderes, doutrina ou hierarquia; me ameaçaram e falaram: “Ninguém vai nos derrubar!”. Expliquei: “Vocês estão enganados, não fui a lugar nenhum, não encontrei ninguém ou participei de nada... aquela é apenas a igreja dos meus sonhos”.

por: Tonho [foi coordenador do UG -Min. Jovem do Portas Abertas]

Como você sonha a igreja? Como você é a igreja?

No amor do Senhor,
Ana Carolina

De sorte que fomos sepultados com ele pelo batismo na morte; para que, 
como Cristo foi ressuscitado dentre os mortos, pela glória do Pai, 
assim andemos nós também em novidade de vida.



A porta já está aberta, Cristo está vivo. E isto, para que nós, também deixássemos o velho homem, as obras mortas, a escuridão da noite e andássemos em novidade de vida. Vida com abundancia, com comunhão, com santidade, com oração, com sinceridade, com ousadia e tudo mais que ele conquistou para nós quando venceu a morte. 
Aproveite!
E que tudo isso seja para a glória do Pai.

No amor do Senhor,
Ana Carolina

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